sábado, 12 de julho de 2008

Geração

E tudo se tornou fast, embalado e padronizado, apenas mais um entretenimento da modernidade. [até o amor?]

É, e eu nasci num mundo estranho, bem mais estranho do que aquele que minha mãe nasceu, e que hoje é mais estranho do que na época que eu nasci -- os tempos passam, minha gente!
Pulamos gerações, evoluimos (de certa forma) rapidamente, chegamos num ponto onde nos perguntamos o que é mais importante, se o poder, modernidade, a vida pop, ou a própria vida, aquela vida que tem um coração involuntário que pulsa, olhos que vêem e se emocionam, pernas que correm e se cansam, braços que ficam moles ao sentir a pessoa amada. Enfim... O que seria mais importante?
Todos nós hoje sentimos a necessidade de ser celebridades, seres-carcaças, por isso o grande sucesso da internet e do orkut em específico. Alguns perfis, por exemplo, fazem o tipo "quero aparecer, mas não quero aparentar", como o perfil todo protegido, com fotos e recados bloqueados e pondo nele afirmações do tipo "Vou cuidar da minha saúde, pois da minha vida já cuidam". Outros, num estilo mais "foda-se", adoram aquelas frases "sua inveja faz a minha fama" ou "sou o que sou e não o que pensam", enfim, toda essa filosofia de boteco, ou de quem não tem nada na cabeça (não, carecas do meu Brasil, não estou falando de vocês, calma!)
O pior da minha geração (sim, ainda é a minha geração!) é que podemos chamá-la de geração fast-food, e não apenas em relação aos alimentos, mas em tudo. Se hoje queremos algo é só digitar algumas palavras e pronto. Tudo vem pronto de fábrica, sem trabalho, sem esforço, tudo é embalado, padronizado e rápido. Até o amor, até a relação humana. E acaba que viramos máquinas, ou vítimas de nossos dengos, nossas necessidades rapidamente saciadas... No final, o mal do século é a solidão, ninguém se suporta, ninguém é de ninguém, ninguém se ama e ninguém ama a si mesmo. Somos máquinas, máquinas de saciar nossos prazeres.

Digam o que disserem, o mal do século é a solidão

terça-feira, 1 de julho de 2008

Layout novo / Nome novo / Temas, nem tanto.

Você ama. Você ama. Você ama.
Você valoriza. Você valoriza [demais]. Você valoriza.
Você diz coisas lindas. Faz coisas lindas.
Você se ferra.
Você se ferra.
Você, só você, honorável tonto, se ferra.

E eu nem quero comentar nada a respeito. É tão idiota, é tão ridículo, que só merece meu desprezo (mas tem muito mais do que isso, infelizmente)