domingo, 13 de junho de 2010

A cada despertar ele voltava a deitar para sonhar.
Se o despertar era da realidade ou de um sonho, não tinha como saber, e nem sequer importância, mas era sonhar seu repertório diário.
Sentava-se em um morro bem alto, onde nada o poderia ver e ele só pudesse ver o nada. Segurando seus joelhos com seus braços, só fazia imaginar, inventar, criar...
Até que despertou.
Olhou para os lados e sentiu-se caído de seu morro. E estava alí embaixo, na altura das pessoas e de seus sonhos.
Fechou os olhos e voltou a sonhar. Pois, a cada despertar ele voltava a sonhar.

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