terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje eu olhei pra mim.
Me socorri dentro dos meus lábios e senti o gosto amargo do aço.
No coração, um vázio constituído por vultos nada assombradores.
Uma força construída pelo cansaço, pelo fracasso que me fundiu em aço.
E eu senti. Eu deixei de sentir. Eu parei. Eu continuei. Eu percebi.
Acima de tudo percebi. Senti. Olhei.
E nada mais faço e nem deixo que façam. Hoje é aço, puro aço que há dentro de mim.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Queria poder respirar fundo sem lembrar de mais nada.
Colocar meus pés na areia, na grama ou no asfalto que seja, e sentir a vibração de toda uma vida.
Sem lembrar de mais nada além de respirar.

Ok. Eu fiz 19 anos.
Legal.
XD

domingo, 6 de setembro de 2009

Meus cumprimentos a mim.

Olhando fotos antigas me sinto um ancião recordando suas memórias quase seculares.
Daqui uns dias estarei pulando para os meus 19 anos e, ao contrário de todos os outros 18, olho com mais calma - diga-se menos compulsão - para toda minha vida.
Olho para elas e vejo um cara realmente bonito, com uma boa energia e que hoje, se não fosse eu mesmo, gostaria de conhecer.

E pensar que naquela época eu mal olhava para o espelho por me sentir feio. Lembro também que me sentia gordo, e talvez até estivesse um pouco, mas me meti em tantas dietas duvidosas, em tantos transtornos que eu considerava a solução, em tantos poços profundos que hoje, analisando melhor, quase como se fosse outro ser, me pergunto: como consegui criar um tsunami num copinho de pinga?

Se era para emagrecer, que fosse em uma acadêmia, me alimentando melhor... Mas não, na realidade, o que eu queria mesmo é ferir o meu ser, me diminuir. Com relacionamentos era sempre a mesma coisa: ganharia o meu coração aquele que desbravasse e ganhasse a luta contra a minha alta auto-estima, e a derrubasse no chão com um golpe fatal e a deixasse esvaindo em sangue.
Os Motivos? Não sei, mas concluir isso já é um grande avanço, o fator causador é o próximo passo.
Só sei de uma coisa: engolir dias, querer tudo rápido, é a melhor forma de perder vida. E todas as fases, sejam elas ruims ou boas, apertadas ou sossegadas, têm seu valor... É a construção de um ser humano, a construção do meu ser, do que sou e serei, e eu não quero ser algo feito às pressas...
Afinal, eu sei o que está por mim, ou seria quem está para vir?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Se não deste lado, do outro...

Tem gente que sabe o que quer...
E quando consegue, não quer mais...

Tem gente que não sabe o que quer,
Mas sempre quer o que [pensa] que não quer.

Tem gente que acredita em duendes,
E outras que dizem "eu te amo" uma vez por mês,
Cada vez para alguém diferente.

Tem gente que acha seu par de meia azul marinho,
Mas prefere andar descalço, ou na incerteza da sua meia preta rasgada.



É, tá... to falando nada com nada, lembrei do "tem gente enganando a gente, tem gente que não sabe amar"... Sabe? Então.
Ah, morri...
Adeus Mundo Cruel.
Alokã!
Ah, o Fabiozenho é um fofo. Agora tem minha autorização filherna de dividir a mama.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Venho por meio desta avisar que, apesar de nem mais lembrarem quem e /ou o que sou, voltarei a postar neste blog, nem que seja para a leitura de minhas aranhas virtuais que se hospedaram neste recinto por falta de cuidados.

Pois é, e para variar, vai um desabafo:

Ai, que coisa, não? Eu sou daqueles que procuram uma meia azul marinho no meio de milhares de meias pretas, procuro, procuro, bagunço tudo... Desisto. Quando, de repente... Lá está: uma meia azul marinho na gaveta das cuecas... A felicidade vem e domina "eba, uma meia azul marinho"... "opsi... está rasgada"

Tá, to péssimo de metáforas, caros blogestepectadores (ou caras aranhas de blog abandonado), mãs, na próxima eu melhoro...

Ah, a faculdade tá ótima (faculdade? watta? ah é, nem contei antes) o curso de fotografia me deu nos nervos por N motivos, mas vou para o segundo módulo e, SE, o professor me dizer "Não sei" a cada duas perguntas que faço, eu juro, juro pela minha unha encravada, que eu vou falar merda... Ah eu vou...

Ninguém entendeu das meias, né? Nem eu. Definitivamente: Alokã, meu bem!