sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sabe, às vezes, eu exijo de mim uma força tremenda para não admitir o que um dia me disseram: o mundo é egoísta.
Foi a frase mais estúpida de uma pessoa que, quando queria, conseguia ser a mais estúpida do mundo, só pra se camuflar e eu não vê-la [pausa pro foda-se essa pessoa estúpida]. Enfim, mas nem sempre eu discordo plenamente. Enfim [2], estou revoltado, e hoje não tem papo pra filosofia barata de puteiro barato.
Ouçam: foda-se!
Sonoramente: Foo...daaaAA...ssssss... Cê!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

É força maior. Algo repetitivo, chato, antigo e enjoativo que eu não sei quando vai acabar. Fico me imaginando aos 81 anos, já um idoso (enxuto), e lembrando como me sentia quando tinha 18 anos e me queixando de como perdi tempo sentindo isso.
Não, não é perca de tempo. É o que os outros chamam de amor, paixão ou "coisas da idade".
Independente do que falam, independente dos nomes que dão, sei que é algo bom e ruim, bonito e ridículo, estranho e normal até demais ao mesmo tempo.
Algo que faz minhas pernas tremerem, me faz ter medo do tempo, da correria dos dias...

Um ring, uma briga: e lá se foi lançado dois sentimentos, um chamado pela maioria de amor, e outro de "revolta", e pronto... Luta livre, sem ética e sem limites dentro do ring vermelho. Ring vermelho dentro de mim, com sonorização de tum tum e sistema de bombeamento [sim, to falando da porra do coração].

É, blogoterapia pode ajudar. Mas o que me falta mesmo é um novo começo.
Coração diz: novo começo do mesmo?
Lógica diz: não, lógico que não!
Coração diz: vai se fuder, eu que mando aqui!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Droga.

Eu lembro que comecei o ano com várias promessas.
Todas se resumiam em uma só.
Todas.
Todas se baseavam em algo simples, capaz... Era só mudar.
Os dias se passaram e mais um ano está indo pra bem longe...
E os dias nunca voltam. Nunca!
Não me sinto bem. Não estou bem. E não me sinto bem em dizer isso.
Queria um reset, ou uma tecla power que me ligasse realmente ou desligasse para sempre, pois aprendi a odiar viver em stand-by.
Meus dias estão indo pelo ralo. E eu também.
Não aproveitei nada. Não mudei nada. E não sei o que dizer.
Me sinto pior hoje, talvez extremamente bem amanhã, ou pior ainda.

Só queria que tudo parasse, eu parasse, acabasse, se fosse...
Queria voltar... Queria pular essa parte e deixar que um eu mecânico cuidasse disso tudo pra mim, e que eu só voltasse desse pulo quando tudo estivesse no seu devido lugar.

Quero ir embora... Meus problemas só têm um problema: eu.

sábado, 12 de julho de 2008

Geração

E tudo se tornou fast, embalado e padronizado, apenas mais um entretenimento da modernidade. [até o amor?]

É, e eu nasci num mundo estranho, bem mais estranho do que aquele que minha mãe nasceu, e que hoje é mais estranho do que na época que eu nasci -- os tempos passam, minha gente!
Pulamos gerações, evoluimos (de certa forma) rapidamente, chegamos num ponto onde nos perguntamos o que é mais importante, se o poder, modernidade, a vida pop, ou a própria vida, aquela vida que tem um coração involuntário que pulsa, olhos que vêem e se emocionam, pernas que correm e se cansam, braços que ficam moles ao sentir a pessoa amada. Enfim... O que seria mais importante?
Todos nós hoje sentimos a necessidade de ser celebridades, seres-carcaças, por isso o grande sucesso da internet e do orkut em específico. Alguns perfis, por exemplo, fazem o tipo "quero aparecer, mas não quero aparentar", como o perfil todo protegido, com fotos e recados bloqueados e pondo nele afirmações do tipo "Vou cuidar da minha saúde, pois da minha vida já cuidam". Outros, num estilo mais "foda-se", adoram aquelas frases "sua inveja faz a minha fama" ou "sou o que sou e não o que pensam", enfim, toda essa filosofia de boteco, ou de quem não tem nada na cabeça (não, carecas do meu Brasil, não estou falando de vocês, calma!)
O pior da minha geração (sim, ainda é a minha geração!) é que podemos chamá-la de geração fast-food, e não apenas em relação aos alimentos, mas em tudo. Se hoje queremos algo é só digitar algumas palavras e pronto. Tudo vem pronto de fábrica, sem trabalho, sem esforço, tudo é embalado, padronizado e rápido. Até o amor, até a relação humana. E acaba que viramos máquinas, ou vítimas de nossos dengos, nossas necessidades rapidamente saciadas... No final, o mal do século é a solidão, ninguém se suporta, ninguém é de ninguém, ninguém se ama e ninguém ama a si mesmo. Somos máquinas, máquinas de saciar nossos prazeres.

Digam o que disserem, o mal do século é a solidão

terça-feira, 1 de julho de 2008

Layout novo / Nome novo / Temas, nem tanto.

Você ama. Você ama. Você ama.
Você valoriza. Você valoriza [demais]. Você valoriza.
Você diz coisas lindas. Faz coisas lindas.
Você se ferra.
Você se ferra.
Você, só você, honorável tonto, se ferra.

E eu nem quero comentar nada a respeito. É tão idiota, é tão ridículo, que só merece meu desprezo (mas tem muito mais do que isso, infelizmente)

quinta-feira, 1 de maio de 2008

E eu só sei reclamar...

É, está na hora de admitir: parte dos meus problemas é causada por mim. Talvez até todos.
Eu até escrevi aqui sobre minha gata ter sumido, e fiz várias reclamções e acusações... Me revoltei.
Até tentei ter um falso controle, mas não deu certo. Transpareu o menino mimado. Transpareceu aquele que acha que o umbigo é o ponto que marca o centro do universo. Transpareceu, fazer o quê?
Mas, com vontade (força), e tentando agir mais do que reclamar, eu consigo melhorar meu mundo.
É como alguém que reclama da chuva e reza todos os dias para não chover, mas não sabe consertar o telhado furado.
É, eu estou tentando consertar o meu, aos poucos...

E como diria uma voz:
_Qual sacrifício poderia ser feito?
_ Cem vezes... Amar o próximo!

Só espero que o big boss leia meu blog, quem sabe assim tudo volte a ser como antes, mas mais melhorado.

terça-feira, 22 de abril de 2008

É saudade. Eu sei.

Calça Jeans, polo laranja e algo que eu não encontro mais...


Eu estava no msn como sempre, a barra de rolagem rolou (óbvio) e um antigo contato apareceu.
Era o msn de uma empresa... E me lembrou algo que ninguém lembra mais. Uma lembrança guardada a dois... Ou, quase que certeza, apenas por um.
Aquele cabelo grande, jogado, aquele jeito diferente de ser... Aquele riso bobo, e eu pensando "Nossa, que louquinho", uma arbusto que bate, um acidente engraçado, um elogio para o alheio e um pedido de desculpas para mim. Uma árvore, um lago não muito limpo, um "sua boca é linda, queria beijar ela", um comentário ao longe "que disperdício" e dois olhos se abrem. Um rosto, um cabelo na minha mão, mais um beijo. Breve beijo.
Sms, telefonemas, um perfume, um colar de coquinho que até hoje está na minha gaveta.
É, é amor.
Puta que pariu, é amor.
Se não fosse amor, não duraria tanto... Não me causaria espanto, nem tanta saudade.
Mas é a saudade que não volta e nunca, talvez nunca-pra-sempre será suprida.

Só resta hoje um e-mail, o primeiro, do primeiro oi, do primeiro passo. Do passo pra lugar nenhum.

Só pode ser amor.



sábado, 5 de abril de 2008

Seu problema é grande, mesmo?


A gente já se acostumou a ver mendingos, pedintes e crianças na rua.
É tão normal...
Mas hoje algo me chamou a atenção. Não sei o porquê, mas chamou.
Eu estava com uma amiga saindo do curso quando uma senhora nos abordou.
Demorou a falar, e eu logo imaginei que fosse uma informação que ela ia pedir, talvez alguma rua, bairro ou loja. Mas não era informação. Era um pedido de ajuda, que saiu acompanhado de um olhar baixo, envergonhado, quase desistindo. Não era alguém que costumava fazer isso, era alguém que se viu desesperado, sem ter outra alternativa. E foi como se eu pudesse ler sua mente, ver seu problema.
Posso apostar que era uma senhora de família com problemas financeiros, como qualquer uma, que se viu sem ter nada em casa e decidiu pedir. Aquele olhar baixo, indefeso, me bateu. Me bateu mesmo. Não, ela não disse "estou com trinta filhos passando fome", pelo contrário, foi discreta, envergonhada e humilde. Poderia ser a minha mãe, ou qualquer pessoa.

E eu ainda consigo reclamar de coisas tão bobas... =/

quinta-feira, 27 de março de 2008

E nem parece ser o que é.

Para qualquer um, parece algo pequeno. Mas são os meus problemas.
Não agüento mais! Me sinto pesado, deprimido, sem muita visão.
Não gosto mais tanto do meu emprego, não consigo entrar em um esporte, me sinto mal com meu corpo (o rosto também não tá lá grandes coisas) e, pra completar, a minha gata Susi sumiu. Sumiu só pra me lembrar de um problema: eu moro numa casa onde eu não posso ter animais de estimação que são realmente de estimação. Eu não posso nem mexer muito na decoração, nem dar muita opinião. Moro praticamente em um cemitério, onde mortos gastam seus dias assistindo televisão.
Os meus gatos, coisas que eu amo, não podem entrar no meu quarto, nem na sala, nem em lugar algum. Eles têm que ficar num maldito espaço só pra eles. Porque quem é infeliz não pode ver felicidade. E eu, claro, me controlo pra não baixar o santo, rodar a baiana e fazer o auê.
É certo que dessa vez eu decidi algo importante... Decidi me priorizar, decidi me afastar de pessoas afastadas, decidi que se é pra eu me sentir mal, não preciso de ninguém pra fazer isso. Isso é menos um problema.
Enfim, que minha Susi volte, sã e salva, linda e poderosa, morena de olhos azuis, rebolando igual uma kenga na passarela, coisa que só ela sabe fazer. Arraza, mona!

sábado, 22 de março de 2008

"Lá fora as folhas não caem tão belas e douradas como nos filmes de outono. Lá fora as flores não são tão perfumadas quanto as que lemos nos romances. Bem vindo à realidade. Acomode-se! O espetáculo da vida irá começar!"

Eu estava revendo coisas antigas, quando me deparei com um layout que fiz e no perfil escrevi essa frase. Hoje, eu vejo que aos meus 15 anos eu já sabia de tudo que hoje eu tenho certeza.


Palavras apenas são, apenas, palavras...

Pois é, nesse mundo tem gente que acha que substantivos são verbos.

Não adianta vir com guaraná pra mim...


Meu Deus, quanto chocolate eu devorei nessa páscoa, e olha que eu nem gosto - e se gostasse?
Eu que pensei que não ia ganhar muitos ovinhos, ganhei dois e várias trufas. Ah, Socorro!


Mais uma postagem. Apenas

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Mas eu nem vou comentar nada...


Eu admito: o tema dessa postagem deveria ser mais um drama, mais um chororô dos infernos, mas, querem saber de uma coisa? Cansei de ser fresco, cansei de ser "o honorável sensível", cansei... Quero anunciar que a partir de hoje eu saberei usar o foda-se, irei deixar de querer consertar tudo - exceto os assuntos relacionados aos animais -, enfim, só pra acostumar: foda-se! haha adorei!


Eu ia escrever um texto mó bonitinho aqui, vocês iam adorar...
Mas tou chateado, e mesmo ligando o foda-se, eu sou o que mais se fode...

Sei lá... (Frase típica de final de postagem, né?)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Eu sou a lenda


"E dizem por aí que num domingo de janeiro alguém recebeu um telefonema, mais específicamente um convite ao cinema. O filme escolhido? Alguns dizem que foi uma tal de "Lenda", mas estes só supõe, outros acham que foi um tal de "O lendário", e outros afirmam com toda certeza que o nome do filme era "Eu sou a lenda". Mas, de exato mesmo, ninguém sabe... Talvez, isso nem tenha acontecido, só dizem por aí..."

Nesse domingo, eu fui Assistir o filme de Wil Smith, o tão falado "Eu sou a lenda".
Resumidamente: Eu adorei!
Quase chorei, e achei a mulher uma sortuda, não são todos que ficam só no mundo tendo somente um Will Smith, não é mesmo? Imaginem se o último homem do mundo fosse gay, a tadinha ia sofrer.
Mas, no fime, eles não fizeram nada, pelo menos em cenas, mas nos intervalos das gravações, quem sabe...
Mas, Will não era o último homem do mundo, havia uma colônia de sobreviventes ainda, enfim, não vou estragar o filme, assistam, deêm lucro para os produtores e façam o capitalismo subir, ok?

Eu sou a lenda, também

Talvez, não tenha existido alguém como eu... Talvez existam milhares como eu.
Alguém que gosta, finge que não gosta.
Se deixa ferir, e gosta disso.
Diz que é amigo, mas só sente uma vontade enorme de beijar o rosto-de-pele-de-coreano de tal fulano, pele meio plástica, esquisita.
Mas eu não gosto.
Só sinto posse, vontade, desejo.
Quer saber? Vou escrever "AMOR", enrolar como se fosse um calendário-novo (todo mundo enrola calendários, diz que não) e enfiar nas profundezas do primeiro que disser sobre amor pra mim...

Aliás, é lenda... Tudo lenda!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Caneta que apaga, lápis de tinta e borracha de borrar...

Comecei curso de web design sábado passado, comecei também acumpuntura e ju jitsu... To atarefado igual filhinho de papai rico, só falta a mesada gorda e motorista gostosão na porta...
O curso tá uma beleza, infelizmente comecei em photoshop já, e pulei corel, html, css, coisas que eu gostaria de aprender logo, mas vou ter que deixar pra depois...
A acumpuntura é bacana, ficar com várias agulhas é legal, se bem que a minha acumpunturista deve ser economica, pois colocou poucas agulhas em mim... Da próxima vez, vou inventar problemas até espirituais pra ela me encher de agulhada hahahaha!
O Ju Jitsu também é legal, apesar de eu perceber uma "panelinha das maricas assassinas", sabe? Aqueles sujeitos ridículos que se acham o Ó do borogodó... Mas, apesar das manchas roxas, estou gostando...

Quer saber? Esquece tudo que eu disse... Eu não suporto mais nada, eu não gosto de mais nada, e eu quero sumir da face da Terra.

Não entendeu nada?
Nem eu... Nem sei porque sinto isso... Nem sei porque o bom dura tão-tão-tão pouco pra mim...
Frescura? Talvez seja mesmo.
Mas é o que eu sinto...

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Brigitte Bardot: Ninguém liga para a natureza.

E é assim que se resume a entrevista de Brigitte ao site Sítio Veg...

E, realmente... Meio Ambiente, conscientização e amor à natureza são uma tendência, mas uma tendência da moda, como qualquer outra...

Quase todas empresas que reciclam não fazem isso por amor e sim por dinheiro, pra lucrar...

Como disse Brigitte na entrevista, ninguém liga para o meio Ambiente... Hoje, se mata mais do que a anos atrás, mesmo com tantas alternativas...

As pessoas até passam aquelas correntes contra o massacre de filhotes de focas no Canadá, mas comem carne, inclusive o bacalhau canadense (maior motivo da morte destas focas)...

Enfim, preferimos criticar o erro alheio do que os nossos... E daí se os chineses matam cruelmente os animais, hein? Os brasileiros não matam também? A diferença é que ninguém vê!

Preferimos que o mundo evolua para que nós possamos evoluir sem grandes sacrifícios...
É sempre pra amanhã... Mas será que dá pra esperar?
Vira vegetariano, porra!
Pela vida, pela inteligência, e pronto e acabou!

Quem quiser ler a matéria e conhecer o site - bastante interessante a matéria e o site - é só ir no Vegetarianismo e se deliciar XD~~

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Um novo ano, um novo blog...

E, em frente ao meu pc, eu vejo o ano virar, como se fosse um dia qualquer.
Mas não é, e é só ouvir a contagem regressiva que você sente aquela energia de renovação!

Bem-Vindo, 2008!!!!!!
Muita paz para todos, saúde e uma nova vida cheia de coisas boas.
Que vossas vidas tenham uvas novas a cada dia, mas que não falte vinhos de qualidade que melhorem a cada ano.

E como é tradição, nada melhor que aquelas lindas promessas de ano novo, porém, neste ano, será diferente: eu irei enviar a original das promessas para minha mama, e ela enviará as dela a mim. Assim, no final do ano, nós iremos revê-las e, com certeza, ver que cumprimos todas, ou quase todas... Viva 2008!

Promessas
  1. Emagrecer;
  2. Ficar de bem comigo mesmo;
  3. Amar mais aos próximos (os próximos!);
  4. Entrar em algo que eu goste (teatro, música, artes...);
  5. Ler mais ou menos dez livros;
  6. Estudar mais;
  7. Começar um curso;
  8. Mudar de emprego;
  9. Dizer "eu te amo" mais vezes;
  10. Sonhar menos, fazer mais;
  11. Fazer novos amigos;
  12. Saber dizer "não";
  13. Curtir mais meus finais de semana;
  14. Fazer loucuras;
  15. Escrever mais;
  16. Orar mais;
  17. Me aproximar de quem me ama;
  18. Visitar novos lugares, aqui em São Paulo;
  19. Visitar lugares fora de São Paulo;
  20. Priorizar a mim mesmo;
  21. Arrumar um amor;

E que tudo seja belo...

E quando não for, bóra pro bar, mama mia!