É, e eu nasci num mundo estranho, bem mais estranho do que aquele que minha mãe nasceu, e que hoje é mais estranho do que na época que eu nasci -- os tempos passam, minha gente!
Pulamos gerações, evoluimos (de certa forma) rapidamente, chegamos num ponto onde nos perguntamos o que é mais importante, se o poder, modernidade, a vida pop, ou a própria vida, aquela vida que tem um coração involuntário que pulsa, olhos que vêem e se emocionam, pernas que correm e se cansam, braços que ficam moles ao sentir a pessoa amada. Enfim... O que seria mais importante?

O pior da minha geração (sim, ainda é a minha geração!) é que podemos chamá-la de geração fast-food, e não apenas em relação aos alimentos, mas em tudo. Se hoje queremos algo é só digitar algumas palavras e pronto. Tudo vem pronto de fábrica, sem trabalho, sem esforço, tudo é embalado, padronizado e rápido. Até o amor, até a relação humana. E acaba que viramos máquinas, ou vítimas de nossos dengos, nossas necessidades rapidamente saciadas... No final, o mal do século é a solidão, ninguém se suporta, ninguém é de ninguém, ninguém se ama e ninguém ama a si mesmo. Somos máquinas, máquinas de saciar nossos prazeres.
Digam o que disserem, o mal do século é a solidão
4 comentários:
Disse tudo.
;\ incrível como essa geração se deixa levar por tudo, e os que não deixam são levados mesmo assim ;~
É, sou obrigada a concordar...
Nós temos tudo nas mãos, estamos acomodados. Quem dessa geração vai a uma biblioteca antes de procurar na internet, por exemplo?
E outra, amor hoje é uma palavra banalizada... se diz "eu te amo" pra qualquer um, se chama qualquer semi-conhecido de "meu amor". A palavra já tá até perdendo o sentido
Olá! Tudo bem?!
Nossa esse seu post é mesmo "intrigante" ehehehe.
Vim aqui agradecer a sua visitinha no meu blog.
Se gostar do assunto e tiver algum texto que queira postar, fique a vontade.
hahah...e eu soh uso all star pra me deixar mais baixa...já q sou altonaaaa...eehheeh
Obrigadinha!
Abraços!
Posta maiss!!!!!!!!!
tem selinho pra vc no blog...
Bjooo
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