É, e eu nasci num mundo estranho, bem mais estranho do que aquele que minha mãe nasceu, e que hoje é mais estranho do que na época que eu nasci -- os tempos passam, minha gente!
Pulamos gerações, evoluimos (de certa forma) rapidamente, chegamos num ponto onde nos perguntamos o que é mais importante, se o poder, modernidade, a vida pop, ou a própria vida, aquela vida que tem um coração involuntário que pulsa, olhos que vêem e se emocionam, pernas que correm e se cansam, braços que ficam moles ao sentir a pessoa amada. Enfim... O que seria mais importante?
Todos nós hoje sentimos a necessidade de ser celebridades, seres-carcaças, por isso o grande sucesso da internet e do orkut em específico. Alguns perfis, por exemplo, fazem o tipo "quero aparecer, mas não quero aparentar", como o perfil todo protegido, com fotos e recados bloqueados e pondo nele afirmações do tipo "Vou cuidar da minha saúde, pois da minha vida já cuidam". Outros, num estilo mais "foda-se", adoram aquelas frases "sua inveja faz a minha fama" ou "sou o que sou e não o que pensam", enfim, toda essa filosofia de boteco, ou de quem não tem nada na cabeça (não, carecas do meu Brasil, não estou falando de vocês, calma!)O pior da minha geração (sim, ainda é a minha geração!) é que podemos chamá-la de geração fast-food, e não apenas em relação aos alimentos, mas em tudo. Se hoje queremos algo é só digitar algumas palavras e pronto. Tudo vem pronto de fábrica, sem trabalho, sem esforço, tudo é embalado, padronizado e rápido. Até o amor, até a relação humana. E acaba que viramos máquinas, ou vítimas de nossos dengos, nossas necessidades rapidamente saciadas... No final, o mal do século é a solidão, ninguém se suporta, ninguém é de ninguém, ninguém se ama e ninguém ama a si mesmo. Somos máquinas, máquinas de saciar nossos prazeres.
Digam o que disserem, o mal do século é a solidão
4 comentários:
Disse tudo.
;\ incrível como essa geração se deixa levar por tudo, e os que não deixam são levados mesmo assim ;~
É, sou obrigada a concordar...
Nós temos tudo nas mãos, estamos acomodados. Quem dessa geração vai a uma biblioteca antes de procurar na internet, por exemplo?
E outra, amor hoje é uma palavra banalizada... se diz "eu te amo" pra qualquer um, se chama qualquer semi-conhecido de "meu amor". A palavra já tá até perdendo o sentido
Olá! Tudo bem?!
Nossa esse seu post é mesmo "intrigante" ehehehe.
Vim aqui agradecer a sua visitinha no meu blog.
Se gostar do assunto e tiver algum texto que queira postar, fique a vontade.
hahah...e eu soh uso all star pra me deixar mais baixa...já q sou altonaaaa...eehheeh
Obrigadinha!
Abraços!
Posta maiss!!!!!!!!!
tem selinho pra vc no blog...
Bjooo
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