quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

... Sem mundo. Obrigado.

Conheci, numa tarde qualquer, um rapaz.
Seu nome era Rai.
Todos os chamavam de Rai, somente Rai.
Exceto os íntimos, extremamente íntimos, como carne e unha, tinham a permissão de chamá-lo diferente.
Cá entre nós, mas bem entre nós e que não saia daqui, poucos o chamavam pelo nome real.
Rai não gostava do seu mundo, odiava o mundo que vinha logo após Rai.
Rai sempre dizia que o seu mundo era o que estragava sua vida. Achava o mundo feio, pesado e até assustador.
Rai, pare de se preocupar com o mundo... Ele não é tão feio assim.

[*] E eu lembrei que, após alguns meses, nem me lembrava de que um dia conheci o mundo do Raimundo. Como as coisas passam, não é?

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