Conheci, numa tarde qualquer, um rapaz.
Seu nome era Rai.
Todos os chamavam de Rai, somente Rai.
Exceto os íntimos, extremamente íntimos, como carne e unha, tinham a permissão de chamá-lo diferente.
Cá entre nós, mas bem entre nós e que não saia daqui, poucos o chamavam pelo nome real.
Rai não gostava do seu mundo, odiava o mundo que vinha logo após Rai.
Rai sempre dizia que o seu mundo era o que estragava sua vida. Achava o mundo feio, pesado e até assustador.
Rai, pare de se preocupar com o mundo... Ele não é tão feio assim.
[*] E eu lembrei que, após alguns meses, nem me lembrava de que um dia conheci o mundo do Raimundo. Como as coisas passam, não é?
Nenhum comentário:
Postar um comentário